sexta-feira, 27 de abril de 2012

“Existe uma luz no fim do túnel!”


Olá amigos, estou de volta com mais um texto, após um longo tempo no silêncio, mas hoje resolvi escrever algo, por quê?  Porque hoje tive um dia trabalhoso, mas com um episódio interessante e de grande significado na minha vida e melhor ainda na vida de quem conversei hoje à tarde.

Eu estava atendendo uma pessoa, ela já estava saindo quando a secretária me perguntou... “Tchesco. Emerson Camilo está na recepção querendo falar com você, você vai atender?” Nem pensei e falei que o atenderia e dei por encerrado o atendimento que estava já no final.

Emerson entrou bem calmamente e pediu para realizar uma ou no máximo duas ligações urgentes, claro sem problemas ainda temos alguma cota, liguei para ele e ele começou a conversar com a pessoa, era o editor do livro dele, Existe uma luz no fim do túnel! está finalizando a impressão e logo em seguida a encadernação e claro vender logo em seguida.   Pacientemente eu o esperei terminar as duas ligações, a segunda não deu certo porque a pessoa não atendeu.

Logo ficamos face a face e comecei a perguntar sobre o livro e o quanto eu estava feliz por ele ter chegado até aquele momento, o lançamento de seu livro, publicado de verdade, não uma cópia em papel A4 e sim impresso e com capa.  Foi quando ele tirou o livro teste dentro da bolsa e o apresentou, eu o peguei, foleei e li alguns de seus poemas, li o título pausadamente...   Existe uma luz no fim do túnel!.  Veio como um raio as lembranças de alguns meses atrás, minha cabeça parecia um turbilhão, li mais alguns textos que estavam rabiscados, riscados com acertos e mudanças de palavras por outras que ele achava ser melhor. Ele me disse que aquele livro em minha mão é um exemplar que ele tem para corrigir e acertar por isso estava tão rabiscado.

Perguntei quando seria o lançamento, data ainda não determinada, dependia da impressão do livro, local? Shopping Laranjeiras a noite, falei que bom, mas se eu não tiver por perto no lançamento queria muito que você me trouxesse o seu livro autografado e este aqui também, o leve hoje, sei que ele é o seu exemplar de correções e acertos, mas eu o quero com o seu autografo.  Ele ficou assustado e disse que aquele não era o livro terminado e que traria outro novinho para mim, mas foi onde eu o expliquei...


Meu amigo, a alguns meses atrás na sala de recepção uma pessoa estava bêbada e causando tumulto e desordem, fui avisado pelo fato e orientado para não parecer por enquanto, já que essa pessoa estava a minha procura, eu tinha duas escolhas, esperar que os seguranças limpassem a passagem ou encarar a coisa toda, e decidi encarar, ao chegar no local eu fui ríspido e confiante em minhas palavras com essa pessoa, que chegou a apertar o meu coração, não era eu que dizia aquilo, mas eu sentia que tinha que ser dito daquela forma, senti que a pessoa saiu como se fosse um ser perdido e sem orientação cambaleando corredor afora.   Pensei comigo ao me dirigir ao gabinete, será que fui injusto com aquela pessoa?  Meu Deus me guie, se fui realmente errado em minhas palavras que eu o encontre e o peça desculpas.

Bem isso não aconteceu, ele que disse que voltaria mais tarde não voltou, isso ocorreu em, se não me engano, novembro de 2011.  Uma mês atrás essa pessoa me procurou, mas de forma diferente, eu o atendi desconfiado, mas senti que algo estava diferente, ele estava sobreo e conversando com nitidez e com sabedoria.   Mas hoje ele está na minha frente como um novo ser, uma nova pessoa que está livre do alcoolismo, vivendo e recuperando a vida perdida.  O mesmo digo a este livro teste, onde ele, o livro, está passando por uma transformação, sendo modificado, alterado, corrigido e principalmente sendo referência para você apresentar o seu sonho as pessoas, “ele vai ser parecido como esse, claro que melhor”.  E por isso que quero esse livro meu amigo Emerson Camilo, por esse livro representar a mudança, a busca da melhora de vida, à busca de se acertar de ser o exemplo para os demais.

Esse livro é o que podemos dizer o divisor de águas, o antigo e o novo sendo separados por páginas riscadas, rabiscadas, corrigidas...  Vividas.   Meu amigo Emerson Camilo, esse livro é você, é a sua nova certidão de nascimento.  Existe uma luz no fim do túnel!  Parabéns!


domingo, 4 de dezembro de 2011

Molho de Cenoura com Abacaxi

Hoje irei passar para vocês uma receita, que no princípio era um teste, mas que se tornou um sucesso geral no almoço de hoje, molho para carne de porco, "Molho de Cenoura com Abacaxi a lá Tchesco".   Posso dizer que ficou muito bom!

Pensei ontem irei assar uma carne de porco, peguei três pedaços de porco e temperei e deixei para o dia seguinte, mas sempre gostei de molhos, pensei eu amanhã eu compro daqueles preparados em potinhos, bem pensei eu depois, porque não faço esse molho, é só pegar na internet a receita e pronto.   Mas...  porque eu não posso inventar uma receita de molho exclusivo para carne de porco?   Bem, acho que acertei de primeira, ai abaixo segue os ingredientes e o passo-a-passo como fazer.


Ingredientes:


  • 04 tomates médios bem maduros;
  • 02 cenouras grandes;
  • 01 pimentão pequeno;
  • 02 cebolas pequenas inteiras;
  • 01 cebolas pequena picada;
  • 02 dentes de alho socados no pilão;
  • 04 dentes de alho
  • 01 maço de coentro;
  • 04 fatias de abacaxi pequeno picadas em cubos pequenos;
  • 01 colher de sopa de sal;
  • 01 colher de sobremesa de curry;
  • 01 colher de sobremesa de açafrão;
  • 01 colher de sopa de alho-poró;
  • 02 paus de canela socados no pilão;
  • 02 colheres de sopa de azeite.
  • 100 ml de mel
  • 150 g de açúcar cristal


Modo de preparo:

  • Bater no processador ou liquificador separadamente os tomates, separe; as cenouras, separe.
  • Bater junto no processador ou liquidificador o pimentão, 02 cebolas pequenas inteiras, 04 dentes de alho, 01 maço de coentro.
  • Em uma panela grande colocar o azeite e dourar os 02 dentes de alho socados e 01 cebola pequena picada, após dourar os dois ingredientes colocar os 04 tomates batidos, mexer e depois acrescentar as cenouras, e o sal, curry, alho-poró, mexer bem e deixar começar a fervura.
  • Após começar a fervura colocar os ingredientes que foram batidos juntos, cebola, alho, coentro, mexer bem e deixar cozinhar por 10 minutos, após isso acrescentar os demais ingredientes, o mel, açúcar, a canela, deixar ferver mais 5 minutos e depois terminar acrescentando o abacaxi picado em cubos. deixar cozinhar por mais 10 minutos.


Servir quente, cada convidado coloca por cima da carne de porco em seu prato, fica uma maravilha, nos temos com isso um agridoce em que se destaca a canela e o abacaxi.

Bom apetite a todos!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Serelepe? Deu Zebra!


Significado de Serelepe: s.m. O mesmo que caxinguelê;  s.m. e s.f. Pessoa viva, esperta, buliçosa;  Adj. Inquieto, esperto, buliçoso.



Hoje, dia 10 de novembro de 2011, meu filho caçula pediu, ou melhor exigiu que alguém lesse para ele uma história, olhei para a minha esposa e ela me fulminou com um olhar, “foi para você esse pedido”.   Eu estava assistindo o meu bom e velho Jornal Nacional, onde me deparei com uma reportagem, de um cara de “pau” se declarando para a presidenta do nosso país, pensei logo, antes da reportagem acabar...   a história do meu filho, pois bem, entrei no quarto e perguntei ao meu filho qual estorinha que ele queria ouvir, ele pegou um livro, peguei o livro e li o título...  A festa dos ursinhos, Adaptação: Darly Nicolanna Scornaienchi,  Editora: Maltese. Comecei a leitura, e o meu filho acompanhando a leitura olhando as gravuras.



De imediato veio a primeira coisa estranha, um longo texto de mais de 10 linhas sem nenhuma gravura de associação, sendo essa primeira parte era a apresentação dos personagens, os 3 ursos irmãos, primeira pergunta... Pai onde está o papai e mamãe deles?  Viajando, respondi de imediato, mas...   Prossegui a leitura, veio a segunda, a terceira página é uma nova pergunta... Pai porque a tartaruga está triste?  - Não é tartaruga, é jabuti e ela está triste porque queria passear também na carrocinha.   – Porque você não falou?   - Desculpe, respondi, já me sentindo meio tonto.   Veio a página da pescaria onde aparece uma grande peixe vermelho sendo pescado, mas na página seguinte aparece uma figura da irmã ursa fritando o “peixe pescado” pequeno e laranja, meu filho de imediato já falou. – Não é o mesmo peixe, o outro é vermelho e grande.



Comecei a ficar mais preocupado, nas páginas seguintes apareceu uma menina loura que havia se perdido, um corvo sabido, que na verdade era uma fêmea, em que os personagens principais tiveram que implorar pela ajuda de achar o lar da menina loura.   Logo adiante, em uma página em que é descrito uma festa em comemoração a chegada da menina loura, uma raposa, o pato... – Mas ele não é um pato.  Afirmou o meu filho de 4 anos, e realmente era a gravura de um pelicano, perguntei o que era então, e ele afirmou que não sabia, mas que não era um pato...  Continuando os bichos presentes, com presentes para a menina, a zebra...   - Mas pai, isso não é zebra, a zebra é branca a preta, essa ai é amarela a preta.   Caramba!   Pensei.   E agora, ele tem razão, e por incrível que pareça o meu filho de 4 anos está “me” corrigindo o tempo por conta de um livro.



Terminei a leitura do livro, olhei para o próximo livro da mesma série serelepe, nem passou por minha cabeça abrir o outro livro.  Que começava sem nexo ou anexo e terminava meio bossa-nova-rock-rol.   Não acredito que compramos isso sem antes ler, mas a capa era bonitinha, grossa em alto relevo as gravuras.  A velha frase tive que usar “quem vê cara, não vê coração”   Aprendi a lição com “dor”.   Até a próxima.

domingo, 23 de outubro de 2011

Viva o Relativo!


Boa tarde, amigos, após um longo período ausente voltei, e hoje, dia 23 de outubro de 2011, quando estava preparando o almoço para a família tive um pensamento interessante, uma ideia para uma frase, um ensinamento aos meus filhos.

Pois bem, desci as escadas e fui a casa do meu filho mais velho, o Daniel, 19 anos, e perguntei a ele, a namorada Luah (acho que é assim que se escreve o nome dela), ao amigo Léo e sua namorada Débora...   "Meus amigos, bom dia!  Uma ano atrás é muito tempo? Perguntei, e eles atônitos com a minha entrada, mas mesmo assim responderam que não, um ano não é muito tempo, antes que pensassem em algo perguntei de imediato.  Uma década atrás é muito tempo?  Todos foram unanimes em dizer não, uma década atrás não é muito tempo.  Pois bem é um século atrás o que acham, é muito tempo?  Mais ou menos, eles falaram mas mesmo assim não é muito tempo.  Um milênio?   Todos foram unânimes em dizer em coro.  Ai é muito tempo! Tempo demais! Nossa!   pois bem Daniel, continuei falando olhando para ele, quando você me chamar de velho lembre-se que você é de 1992, do milênio que passou, do século que passou e a quase duas décadas passadas. E ele ficou mudo.

Tudo na nossa vida é relativo, acabei de falar que algo pode ser novo, mas depende do angulo que se vê esse tempo ele pode ser velho.   Em um simples diálogo brincalhão ensinei ao meu filho que o tempo real está na cabeça de cada um.   Claro que agora ele pense duas ou mais vezes antes de me chamar de velho.

Minha mãe está internada, e eu e meu pai desde então estamos sempre indo juntos visitá-la, na portaria do hospital eu falo logo que devemos entrar os dois, mesmo que a regra seja um de cada vez, mas falo logo que tenho que acompanhar o idoso, meu pai tem 65 anos, ele fica uma fera, mas aceita, afinal iremos entrar os dois juntos, e isso é bom para ele não se perder nos corredores do hospital.   Mas porque ele fica nervoso comigo, é simples responder essa questão, ele não gosta porque não aceita que envelheceu simples e direto, seu espírito teima em não ver que o tempo passou e que ele não é mais o mesmo. De novo afirmo que o tempo está dentro de cada pessoa, devemos aceita-lo?   Isso ai é uma questão que coloco aqui, no ar, para vocês pensarem.   Até a próxima.

domingo, 14 de agosto de 2011

sábado, 13 de agosto de 2011

ÍCONE MUNDIAL

Dia 19 de dezembro de 1982, um domingo ensolarado, um menino de 9 anos atravessa algumas quadras, em uma rua sem pavimentos, ainda no cascalho (cascalho para quem não sabe são seixos, pedras redondas de rios, triturados), afinal a cidade de Pontes e Lacerda em Mato Grosso, quase na divisa com a Bolívia, era pequena ainda em desenvolvimento.   Bem esse menino com o andar apressado, ainda pensando na galinha assada, purê, salada com maionese e pudim de sobremesa de água na boca, sua mãe é uma cozinheira de primeira, chega a uma sorveteria ainda aberta antes do almoço, Roberto, dono da sorveteria, uma pessoa tranquila, vindo do sul do país pergunta em sotaque gaúcho.   “O queres guri?”   O menino com o olhar de pidão entrega as moedas contadinhas ao bom homem e fala com uma alegria imensa.  “Uma COCA-COLA!   Bem geladinha é para o almoço!   “Eu sabia! Exclama Sr. Roberto, já sabendo o costume daquela família de todo domingo ir a sua sorveteria e comprar uma COCA-COLA para o almoço.  Afinal Coca-Cola é isso ai!.

Nossa!   Isso vai fazer 29 anos, hoje é dia 13 de agosto de 2011, em poucos meses é natal, e esse refrigerante já faz parte da história de nossa vida desde quando entendo de gente.   Porque estou escrevendo sobre isso hoje, simplesmente estou passando por uma dieta, quando chego em um restaurante e quero furar a dieta falo logo com a pessoa que pergunta se desejo algo.   Falo de supetão que hoje vou ter mais alegria no almoço, trás uma COCA-COLA geladíssima!   Nunca os brasileiros imaginavam que um belo dia a Coca-Cola chegou informalmente ao Brasil em 1941, por Pernambuco (minha terra natal). A produção começou no Recife, na Fábrica de Água Mineral Santa Clara, mas logo se espalhou pela capital pernambucana, com mini-fábricas (nada oficialmente autorizado, claro), nada mais do que kits contendo os equipamentos básicos. Simultaneamente, estendeu-se por toda a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Tudo para matar a sede dos pracinhas americanos e brasileiros que circulavam pelo chamado "Corredor da Vitória", parada obrigatória dos navios para a África do Norte a Europa, na Segunda Guerra Mundial.  Ou seja a Coca-Cola chegou ao Brasil de forma “clandestina” somente porque soldados americanos estavam aqui no Brasil em bases de “apoio”.

Ou seja...  Extra oficial a Coca-Cola está no Brasil a 60 anos.   Com inovações de marketing que levou essa bebida a ser um ícone mundial de “Bem Estar”, de “Felicidade” de “Afirmações positivas” que sempre cercam essa bebida.   Acho que o farmacêutico John Pemberto, quando a criou em 1886, nunca imaginou que um simples “xarope” poderia chegar ao patamar de hoje, em ser um símbolo onde esteja, desde o formato de sua garrafa, a cor batizada de “vermelho Coca-Cola”, a logo marca que foi criada por Franck Rodinson, marca essa que mesmo escrita somente uma letra as pessoas falam de cara. Olha! Não é a letra da Coca-Cola, e por ironia eu tenho que escrever Coca-Cola colocando os dois “C” iniciais maiúsculos, se não o fizer o Word afirma que essa palavra está errada, para aqueles que não sabem Coca-Cola passou do nome do refrigerante para a marca do produto, a empresa, e o refrigerante conhecido agora pelo mundo afora como Coke.

Mas...  O que faz essa bebida escura, com um sabor que nos trás “Alegria”?   Será a garrafa ícone?  Será a cor Coca-Cola que enche todos os itens que leva a sua marca?  Será a bebida inesquecível e inconfundível?   Não.  Nada disso.  Posso afirmar categoricamente que faz a Coca-Cola não sair da nossa cabeça é o MARKETING!   Segundo fatos levantados, em 1911 em quase recesso mundial a empresa gastou nada mais, nada menos 1 milhão de dólares em marketing, isso na época era uma fortuna, agora imagine hoje, com uma mega produção em vários países do mundo?   Hoje a Coca-Cola não se resume somente a bebida Coke, hoje a linha ampliou para mais de 400 produtos, entre eles temos sucos, energéticos, cafés, refrigerantes, etc.   Estima-se mais de 1,5 bilhões de produtos por dia vendidos no mundo.   Sem falar que esse produto faz parte da maior festa cristã do mundo o Natal, em 1931 o lançamento do Papai-Noel vermelho (Coca-Cola) fez este o símbolo do Natal em várias partes do mundo, até mesmo em países que boicotam o refrigerante.  Essa empresa nos enche as telas de televisão, rádio, cinema, internet com frases clássicas: Beba Coca-Cola, Coca-Cola é Isso Aí, Pegue A Onda, Emoção Pra Valer, Sempre Coca-Cola, O Lado Coca-Cola da Vida, Viva o Lado Coca-Cola da Vida e Abra a Felicidade!

“SEMPRE COCA-COLA”!!!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Após um ano. O brasileiro ainda continua hipócrita?

Bem amigos, esse é a minha primeira postagem, em um blog meu, e espero não decepcionar ninguém.

Sei que o título que adotei é pesado, e sei mais ainda que serei criticado, mas, aceitarei todas as criticas, mesmo aquelas que serão destrutivas.

A exatamente um ano e poucos dias atrás, no dia 25 de julho de 2010 os brasileiros quase foram as ruas do pais em protesto por mais uma final de prova da nossa tão querida Formula 1, uma prova realizada na pista de Hockenhein, na Alemanha, quando uma transmissão de rádio entre pilotos e equipe nos fez voltar no ano de 2002, um pesadelo, um sonho desfeito, quando Barrichello cedeu para Schumacher o primeiro lugar merecido no GP da Aústria.   Mas agora em 2010, o mesmo pesadelo se repete, Em protesto descarado Alonso rasga o verbo com a equipe falando "Isso é ridículo", só por causa que o piloto da mesma equipe Massa esta se defendendo na sua segunda colocação na 49ª volta, e veio a ordem, quase que direta, do tipo, MASSA !  FREIE O CARRO AGORA.   Massa freiou e Dick Vigarista Alonso ultrapassou e por ironia logo em seguida a equipe da Ferrari solta um belo e sonoro "good boy", como se Massa fosse um "cachorrinho adestrado".

Isso tudo nos causa revolta, com certeza, mas...   Revolta contra quem ou o que?   Na hipocrisia de uma nação que se diz "torcer" de coração a favor de seus compatriotas em várias competições pelo mundo.   Mas a nossa revolta foi de encontro contra um dos nossos compatriotas, encurralado dentro de um cockpit apertado a mais de 200km/h, que em milésimos de segundos teve que escolher em uma perda de uma vitória agora, ou a perda de sua carreia.

Mas eu pergunto aos nossos compatriotas, quem nunca esteve em uma encruzilhada entre o certo e o "jeitinho brasileiro" que jogue a primeira pedra.   Após a corrida muitas revistas, jornais, telejornais, etc, publicaram notícias com títulos garrafais do tipo "O ESPORTE PERDEU", "O PESADELO REPETE", etc, e em milhares de reportagens que rodaram o mundo pessoas famosas ou anônimas deram entrevistas com depoimentos que tiveram títulos como "perdi a vontade de assistir as corridas", fiquei frustada, "não sei o tipo de contrato que fazem" e por ai vai, milhões de páginas escritas pelo mundo contra um ato em que uma nação faz todo dia, e pior, faz, se gaba por isso e quando descobre que outro fez aponta os dedos inquisidores como se estes tivessem a moral para tal ato.

Acorda povo brasileiro, nos como um povo que jamais desiste de lutar deveríamos ter ido para cima da equipe Ferrari, em protesto boicotar as marcas que está pertence, lembro muito bem no desabafo de Galvão Bueno quando o mesmo fato ocorreu com Barrichello em 2002 na Áustria.   "Nos brasileiros temos que boicotar aquele empresa que pertence a Ferrari".   Mas foi visto, por muito críticos como um desequilibrado emocional que colocou a emoção acima da reportagem, mas a nação brasileira na época entendeu mais do que ocorreu em 2010.

Acorda nação brasileira, nossos filhos esportistas "tem" que se arranjar como podem, nossa nação gasta bilhões com obras superfaturadas, bilhões para manter políticos que não fazem nada pelo povo, mas não valorizam os nossos esportistas que precisam praticamente mendigar por migalhas.

Vamos acordar, pelo amor de Deus.