domingo, 23 de outubro de 2011

Viva o Relativo!


Boa tarde, amigos, após um longo período ausente voltei, e hoje, dia 23 de outubro de 2011, quando estava preparando o almoço para a família tive um pensamento interessante, uma ideia para uma frase, um ensinamento aos meus filhos.

Pois bem, desci as escadas e fui a casa do meu filho mais velho, o Daniel, 19 anos, e perguntei a ele, a namorada Luah (acho que é assim que se escreve o nome dela), ao amigo Léo e sua namorada Débora...   "Meus amigos, bom dia!  Uma ano atrás é muito tempo? Perguntei, e eles atônitos com a minha entrada, mas mesmo assim responderam que não, um ano não é muito tempo, antes que pensassem em algo perguntei de imediato.  Uma década atrás é muito tempo?  Todos foram unanimes em dizer não, uma década atrás não é muito tempo.  Pois bem é um século atrás o que acham, é muito tempo?  Mais ou menos, eles falaram mas mesmo assim não é muito tempo.  Um milênio?   Todos foram unânimes em dizer em coro.  Ai é muito tempo! Tempo demais! Nossa!   pois bem Daniel, continuei falando olhando para ele, quando você me chamar de velho lembre-se que você é de 1992, do milênio que passou, do século que passou e a quase duas décadas passadas. E ele ficou mudo.

Tudo na nossa vida é relativo, acabei de falar que algo pode ser novo, mas depende do angulo que se vê esse tempo ele pode ser velho.   Em um simples diálogo brincalhão ensinei ao meu filho que o tempo real está na cabeça de cada um.   Claro que agora ele pense duas ou mais vezes antes de me chamar de velho.

Minha mãe está internada, e eu e meu pai desde então estamos sempre indo juntos visitá-la, na portaria do hospital eu falo logo que devemos entrar os dois, mesmo que a regra seja um de cada vez, mas falo logo que tenho que acompanhar o idoso, meu pai tem 65 anos, ele fica uma fera, mas aceita, afinal iremos entrar os dois juntos, e isso é bom para ele não se perder nos corredores do hospital.   Mas porque ele fica nervoso comigo, é simples responder essa questão, ele não gosta porque não aceita que envelheceu simples e direto, seu espírito teima em não ver que o tempo passou e que ele não é mais o mesmo. De novo afirmo que o tempo está dentro de cada pessoa, devemos aceita-lo?   Isso ai é uma questão que coloco aqui, no ar, para vocês pensarem.   Até a próxima.