quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Serelepe? Deu Zebra!


Significado de Serelepe: s.m. O mesmo que caxinguelê;  s.m. e s.f. Pessoa viva, esperta, buliçosa;  Adj. Inquieto, esperto, buliçoso.



Hoje, dia 10 de novembro de 2011, meu filho caçula pediu, ou melhor exigiu que alguém lesse para ele uma história, olhei para a minha esposa e ela me fulminou com um olhar, “foi para você esse pedido”.   Eu estava assistindo o meu bom e velho Jornal Nacional, onde me deparei com uma reportagem, de um cara de “pau” se declarando para a presidenta do nosso país, pensei logo, antes da reportagem acabar...   a história do meu filho, pois bem, entrei no quarto e perguntei ao meu filho qual estorinha que ele queria ouvir, ele pegou um livro, peguei o livro e li o título...  A festa dos ursinhos, Adaptação: Darly Nicolanna Scornaienchi,  Editora: Maltese. Comecei a leitura, e o meu filho acompanhando a leitura olhando as gravuras.



De imediato veio a primeira coisa estranha, um longo texto de mais de 10 linhas sem nenhuma gravura de associação, sendo essa primeira parte era a apresentação dos personagens, os 3 ursos irmãos, primeira pergunta... Pai onde está o papai e mamãe deles?  Viajando, respondi de imediato, mas...   Prossegui a leitura, veio a segunda, a terceira página é uma nova pergunta... Pai porque a tartaruga está triste?  - Não é tartaruga, é jabuti e ela está triste porque queria passear também na carrocinha.   – Porque você não falou?   - Desculpe, respondi, já me sentindo meio tonto.   Veio a página da pescaria onde aparece uma grande peixe vermelho sendo pescado, mas na página seguinte aparece uma figura da irmã ursa fritando o “peixe pescado” pequeno e laranja, meu filho de imediato já falou. – Não é o mesmo peixe, o outro é vermelho e grande.



Comecei a ficar mais preocupado, nas páginas seguintes apareceu uma menina loura que havia se perdido, um corvo sabido, que na verdade era uma fêmea, em que os personagens principais tiveram que implorar pela ajuda de achar o lar da menina loura.   Logo adiante, em uma página em que é descrito uma festa em comemoração a chegada da menina loura, uma raposa, o pato... – Mas ele não é um pato.  Afirmou o meu filho de 4 anos, e realmente era a gravura de um pelicano, perguntei o que era então, e ele afirmou que não sabia, mas que não era um pato...  Continuando os bichos presentes, com presentes para a menina, a zebra...   - Mas pai, isso não é zebra, a zebra é branca a preta, essa ai é amarela a preta.   Caramba!   Pensei.   E agora, ele tem razão, e por incrível que pareça o meu filho de 4 anos está “me” corrigindo o tempo por conta de um livro.



Terminei a leitura do livro, olhei para o próximo livro da mesma série serelepe, nem passou por minha cabeça abrir o outro livro.  Que começava sem nexo ou anexo e terminava meio bossa-nova-rock-rol.   Não acredito que compramos isso sem antes ler, mas a capa era bonitinha, grossa em alto relevo as gravuras.  A velha frase tive que usar “quem vê cara, não vê coração”   Aprendi a lição com “dor”.   Até a próxima.

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